O Engenheiro clínico pode atuar em várias frentes que envolvam gestão de tecnologias: aprimoração e otimização de projetos, redução de custos, gestão de ativos, manutenção, coordenação de equipes e serviços, regulatório, etc. Todas essas áreas podem ser encontradas em secretarias de saúde, fabricantes de equipamentos médicos, representantes dos fabricantes, Ministério da Saúde, empresas de Engenharia Clínica, empresas de arquitetura, em unidades de saúde e trabalhando como consultor.
O Engenheiro Clínico é responsável por otimizar os processos e garantir o uso seguro dos equipamentos médicos, reduzindo custos e aumentando a segurança do paciente, sendo muito importante para os hospitais. Mas, além disso, por ser um profissional com uma graduação e especializado, o Engenheiro Clínico pode atuar também como perito judicial e prestar consultoria.
Atualmente, existem poucos profissionais formados na área e, como se trata de uma profissão que surgiu há poucos anos e se demonstra cada vez mais importante, a quantidade de vagas disponíveis é alta. São mais de 300.000 serviços de saúde no Brasil, sendo mais de 6.000 hospitais. Quanto ao salário, o do engenheiro é regido pela Lei 4.950-A, de 22 de abril de 1966, que estipula 8,5 Salários-mínimos para a jornada de 8h. Infelizmente, existem locais que remuneram menos, porém a média salarial está em torno de R$9.800,00.
Todavia, tanto a conquista de uma vaga, quanto o salário a ser recebido depende de cada um. O profissional que mantém as atribuições de sua graduação original (eletricista, mecânica, civil, etc.) e ainda se torna especialista em uma nova área colabora para que sua empregabilidade aumente, abrindo as portas para o mercado de Engenharia Clínica. Ademais, investir tempo aprendendo inglês é essencial para qualquer engenharia. Um engenheiro clínico que não fala inglês vai estar sempre limitado a trabalhar no Brasil e a ter acesso às novidades tecnológicas através de outras pessoas.
Se você tem interesse em tentar uma carreira no exterior, saiba que sempre vale a pena, mas alguns pré-requisitos são necessários. Primeiro, precisa-se conhecer o assunto e se especializar. Segundo, ir em congressos internacionais e fazer network. Depois, buscar estágio e/ou oportunidades - lembrando que cada país tem suas normas e regras para reconhecimento do diploma.
A pandemia mostrou que tecnologia em saúde é essencial e que o Brasil precisa ter uma produção nacional. Dada essa demanda, os engenheiros clínicos devem começar a atuar na área de desenvolvimento de equipamentos biomédicos no futuro. Com o aumento da acreditação hospitalar, muitos hospitais vão ter que sair da engenharia clínica amadora (quem nem sequer tem um engenheiro) para algo mais profissional (com engenheiro, tecnólogos e técnicos).
No futuro, caminha-se para um aumento na demanda e uma busca por profissionais graduados em Mecânica e Eletricidade, para que possam assumir toda a Engenharia do Hospital. Também deve haver um aumento da gestão de ativos em unidades hospitalares (conhecimento essencial para qualquer engenheiro nos dias de hoje, assim como gestão de manutenção), incremento de equipamentos com autodiagnóstico, maior uso de IoT e inteligência artificial.
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