A participação de mulheres na engenharia é fundamental, tendo em vista que elas têm características importantes, como, principalmente, ter um cuidado maior nos detalhes, uma atenção maior nas entrelinhas e serem mais pacientes e capazes de realizar várias tarefas ao mesmo tempo. Isso ajuda muito na realização do trabalho e em um resultado muitas vezes mais detalhista.

Entretanto, infelizmente, ainda existe uma grande desigualdade de gênero no mercado de trabalho atualmente, levando a menores salários para as mulheres, uma preferência por homens para cargos de maior importância e uma subestimação do trabalho feminino. Atualmente, cerca de 19% dos engenheiros no Brasil são mulheres. Esse número é baixo e advém do medo de não dar conta imposto a elas, da diferença de tratamento, a subjugação de sua capacidade e a necessidade de se impor sempre. Isso acaba acarretando, além de injustiças, também em casos de assédio e violência contra as mulheres.

Através da disseminação de informações, é possível mudar esse cenário, gerando uma mudança cultural nas empresas e incentivando mais jovens mulheres a seguir a carreira da engenharia. Neste ano, o prêmio de eminente engenheiro do ano foi concedido a uma mulher, Tânia Cosentino, e isso mostra que a inversão do cenário já está em andamento, as mulheres estão ocupando mais cargos de liderança e maior espaço na engenharia, sendo reconhecidas pelo mundo masculino.

O mercado de engenharia clínica para mulheres ainda é restrito, mas já existem movimentos que apoiam as mulheres nesse ramo. No Brasil, temos a Abeclin, através da Comissão Feminina Enedina Marques, a Unesco e a STEM-Science, Technology, Engineering and Mathematics. Vale ressaltar que a igualdade de gênero está incluída nas 17 metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Pensando nisso, o Crea-SP instaurou o Comitê Programa Mulher e lançou uma cartilha sobre o tema.

Muitas mulheres, hoje em dia, inspiram e incentivam outras a ocuparem esses cargos, passando grande energia para que elas se sintam capazes. Dessa forma, as barreiras de gênero vão sendo quebradas aos poucos, o que significa que no futuro haverá um maior equilíbrio. Para que isso seja possível, dentro das empresas de engenharia, é essencial que um ambiente seguro seja promovido, para que se evite casos de assédio e injustiças e que as mulheres sintam-se acolhidas e valorizadas.

Aqui no Instituto E-Class, temos cursos de pós-graduação em engenharia com uma metodologia inovadora! Caso tenha interesse em receber mais informações, acesse nosso site e entre em contato com o time